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A experiência de vida pode fazer o seu ano diferente

Residentes da Vovolândia, de Estrela, dão dicas para fazer 2020 valer a pena

O ano começou faz pouco, são 11 meses que ainda vêm pela frente. Para que ninguém caia na rotina e esqueça as promessas de Ano-novo, a Vovolândia Residencial para Idosos, em Estrela, resolveu fazer uma campanha em que os residentes são as estrelas, afinal, experiência de vida é com eles. O intuito da ação foi os idosos pensarem em alguma dica que pudesse ser dada a qualquer pessoa para que ela fizesse este ano valer a pena. São conselhos de como aproveitar melhor o tempo e a vida. Os vovôs e vovós passaram muitos ensinamentos importantes, seja por vivências que tiveram ou pela sabedoria que a maturidade lhes deu. Dentro da ação, por exemplo, houve quem aconselhou a cuidar da saúde, reunir a família com mais frequência ou aprender a tocar um instrumento musical. “A música faz bem, a gente vive mais alegre com música”, garante Oscar Ricardo de Souza (76), residente da Vovolândia há 17 anos. Outros afirmaram que, para viver feliz, é preciso aprender a dançar, guardar dinheiro para viajar ou se dedicar a algum trabalho manual. “Fazer crochê é um passatempo, é bom para cabeça. Eu nem tenho celular”, diz dona Ilsa Lamb (80), referindo-se ao aparelho, que hoje é a distração para a maior parte das pessoas. Conforme a presidente da Vovolândia, Pauline Brönstrup, cada residente tem a sua história, suas alegrias e suas dificuldades. “Isso faz deles o que são hoje. Cada trajetória de vida deve ser respeitada e compreendida. O certo é que todos têm muito a nos aconselhar. Eles nos ensinam que são as pequenas coisas que constroem a felicidade, mesmo que existam dificuldades no meio do caminho”, afirma Pauline. As dicas dos vovôs e vovós da Vovolândia podem ser acessadas pelo https://www.facebook.com/vovolandiaresidencial/, pelo @vovolandiaresidencial e pelo site https://www.vovolandia.com.br/. Dá para conferir e ver o que dá para levar de mais importante para o ano e para a vida.

Conselhos para a vida “Aprenda a tocar um instrumento musical. Eu nunca estudei música, aprendi de ouvido. Toco gaita e acho que a música deixa as pessoas mais alegres. Música para mim precisa ser alegre. Gosto de canções para Jesus e aquela música do ‘Motoqueiro’. Eu ganhei um violão de Natal, agora estou esperando alguém que venha me ensinar a tocar.” Oscar Ricardo de Souza, 76 anos, de Montenegro, residente da Vovolândia há 17 anos

“Diga mais ‘Eu te amo’. Eu amo a Vovolândia, amo meus filhos e netos. Rezo sempre para os meus amigos aqui da Vovolândia e para minha família. A gente precisa mais paz, mais amor.” Terezinha Edith Acosta, 90 anos, de Estrela, há seis anos morando na Vovolândia. Tem quatro filhos, 13 netos e 23 bisnetos

“Aprenda a dançar. Eu dancei ballet dos 7 anos até arrumar namorado e casar. Isso me fazia muito feliz quando eu era moça. E dançar ajuda muito na saúde. Depois eu casei e viajei bastante porque meu marido era militar.” Leny Myrian Zanardi Grillo, 84 anos, há um ano na Vovolândia, tem dois filhos e dois netos.

“Guarde dinheiro para viajar. Eu trabalhava na Ascar, a gente trabalhava com agricultoras. Fui aos Estados Unidos. Viajei muito na vida. Sempre me senti bem onde fui, eram queridos comigo. Viajar é encanto, vale a pena trabalhar e guardar dinheiro para isso.” Valdívia Maria Martins, 79 anos, tem três filhos e está na Vovolândia há dois anos

“Faça uma horta em casa. Eu morava no interior e fui dona de casa, sempre tive minha horta. Fiz uma cirurgia no fêmur e não sei se vou conseguir, mas eu queria fazer uma horta aqui na Vovolândia para plantar verduras. Se eu ficar boa, tenho esperança que vou conseguir. Eu sempre digo que alface e salsa todos podem ter casa.” Lori Noschang Leonhardt, 87 anos, tem dois filhos, oito netos e três bisnetos

“Aprenda um trabalho manual. Fazer crochê é um passatempo, é bom para cabeça. Eu nem tenho celular. Eu aprendi o crochê sozinha, faço panos de prato para dar de presente. Eu também acho que é bom para cabeça: a gente não fica tão esquecida.” Ilsa Lamb, 80 anos, de Salvador do Sul, há cinco anos morando na Vovolândia. Tem uma filha e dois netos

“Não esqueça a caminhada. Eu acho que cuidar da saúde é fundamental. Eu estou bem, mas quebrei o fêmur e só consigo caminhar com o andador. Mas procuro fazer a minha caminhada com o andador aqui pelos corredores mesmo.” Pedronilla Wolf Friedrich, 86 anos, de Estrela, há três anos na Vovolândia, mãe de cinco filhos


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